quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

FreeStyle Libre-Post atualizado

Olá pessoal!
Tudo bem com vocês?Antes do Libre ser lançado no Brasil, eu fiz um post que vocês podem conferir nesse link: FreeStyle Libre.
Hoje vou falar mais um pouco de como ele funciona, de como e onde comprar.
O Libre é um sensor da Abbott .
O leitor do Libre mostra os dados da glicose coletados pelo sensor. A leitura é rápida,apenas 1 segundo mostra os dados da glicemia das últimas 8 horas e uma seta de tendência mostrando se a glicose está subindo ou baixando ou mudando lentamente.
O leitor do Libre também é um glicosímetro, eles funciona com as fitas FreeStyle Optium.
O sensor pode usado na piscina, praia ou rio até 30 minutos,mais é necessário proteger com uma fita tipo a Tegaderm.
Ele tem uma memória que guarda os valores até 90 dias.
É possível transferir os dados armazenados do leitor para um computador, para poder analisar melhor os dados,mais é precisar baixar um software disponível no site do FreeStyle Libre.
A venda dos sensores é feita pelo site da Abbott(FreeStyle Libre )lá você faz um cadastro e adquire o kit inicial no valor de R$ 599,90,  o kit vem com 1 leitor e 2 sensores.
Depois só será possível comprar os sensores pela internet no site da Drogaria Onofre,única farmácia que vende o produto, cada sensor custa R$239,90 mais o frete.
Vale a pena comprar o sensor?Com certeza!Com ele você poderá conhecer como seu corpo funciona,olhar as glicemias de 5 em 5 minutos ( chega ser viciante), assim como acontece com o sensor da Medtronic, o controle das glicemias melhoram e muito!
É possível conseguir o Libre via processo judicial, procurem um bom advogado ou defensoria da sua cidade.
Será necessário um relatório médico indicando o uso do sensor e os benefícios para o controle da diabetes,um  orçamento do Libre que vocês conseguem pelo site da Onofre, exames recentes,o restante o advogado saberá como orientar vocês!Boa sorte a todos e excelentes glicemias!
Beijos!!!

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FreeStyle Libre mais dois sensores















Novo sensor de glicemia CGM implantável-Eversense

 Olá pessoal!Novidades chegando!Um novo sensor de glicemia da Roche!Mais tecnologia inteligente a favor dos diabéticos!Fico muito feliz em ver novas tecnologias chegando para ajudar ainda mais no nosso controle diário!
Novo sensor CGM implantável:é o Eversense e dura 90 dias! O sistema será comercializado no Brasil pela Roche. 
O sistema é projetado para monitorar continuamente os níveis de glicose por até 90 dias. O sensor é implantado por baixo da pele no braço superior e comunica com um transmissor  recarregável e removível.
 Além disso, o sensor emite um alerta quando os níveis de glicose se tornam muito altos ou muito baixos. 
Esses recursos fornecerão a nós diabéticos importantes informações em tempo real sobre os níveis de glicose e tendências ao longo do dia .
Possui um transmissor que, colocado na altura do sensor do braço, transmite dados para um aplicativo no celular. 
#SensordeGlicemia #RocheDiabetesCare #AccuChekBrasil

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Dieta Low Carb para Diabéticos

Dieta Low Carb para Diabéticos
Estudos mostram que uma dieta de baixo carboidrato é eficaz no tratamento da diabetes. Curiosamente este tipo de dieta era o tratamento convencional antes do ano de 1921,ano da descoberta da insulina. Os pacientes com diabetes não conseguem metabolizar carboidratos corretamente. Depois de uma refeição, os carboidratos são transformados em glicose que vai para a corrente sanguínea para ser armazenada ou utilizada como fonte energética. Quando os níveis de glicose no sangue estão no limite, o pâncreas produz insulina, o hormônio que transporta a glicose da corrente sanguínea para o interior das células.
Uma pessoa sem diabetes tem níveis de glicose estáveis ao longo do dia. Uma pessoa com diabetes tem problemas em transferir a glicose da corrente sanguínea para as células. É um problema grave, pois a glicemia não pode estar elevada ou  baixa. Muito açúcar no sangue é chamado de hiperglicemia e causa as complicações do diabetes. A hipoglicemia é a falta de açúcar no sangue e pode ser causada por um excesso de insulina ou atraso ou omissão de alguma refeição.
Há vários tipos de diabetes e os mais comuns são o tipo 1 e tipo 2:
  • Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que destrói as células que produzem a insulina. Os diabéticos injetam insulina várias vezes ao dia para garantir que a glicose seja transportada para do sangue para as células.
  • A diabetes tipo 2 é causada pela resistência aos efeitos da insulina. Inicialmente o organismo produz insulina, mas as células estão resistentes aos efeitos do hormônio e a glicemia fica elevada. Para compensar o pâncreas produz cada vez mais insulina para tentar transportar a glicose para as células, levando à resistência à insulina. Com o passar do tempo o pâncreas perde a capacidade de produção da insulina.
Como os alimentos afetam os níveis de glicose no sangue?  Os alimentos são compostos por 3 macronutrientes: proteínas, carboidratos e gorduras. Os carboidratos têm o maior impacto na glicemia, pois são transformados em glicose.
Quando os diabéticos ingerem grandes quantidades de carboidratos é precisam tomar insulina ou medicamentos para a diabetes. Para minimizar as complicações da diabetes é recomendado seguir uma alimentação que minimiza os picos de insulina e melhora a sensibilidade à insulina. É aí que entra a dieta low carb (baixo teor de carboidrato).
A dieta low carb propõe reduzir a quantidade de carboidratos ingeridos.É importante ressaltar que a redução extrema de carboidratos, algo abaixo de 40%, até proporciona o controle da diabetes e o emagrecimento, porém ele não será saudável e pode ter uma série de consequências graves para a saúde. Os carboidratos incluem alimentos como arroz, macarrão, pão e batata.
Além disso, este método defende que seja priorizado o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, aqueles cuja glicose (açúcar) é absorvida em uma velocidade mais lenta e por isso não há picos de glicose e nem de insulina no organismo. São exemplos de alimentos de baixo IG a batata doce e o arroz integral.
Riscos do método:
Dietas que sugerem uma redução extrema de carboidratos podem provocar uma série de problemas para a saúde. A restrição e ingestão baixa de carboidratos pode gerar diminuição no metabolismo basal o que dificulta uma perda de peso futura, fazendo o corpo usar como combustível a fonte secundária que são os aminoácidos provenientes principalmente dos músculos. Por isso, nessas dietas boa parte do peso perdido não é gordura, mas sim músculo e água.

Como a dieta low carb ajuda a emagrecer:

Este método contribui para o emagrecimento saudável ao sugerir que a alimentação priorize os carboidratos de baixo índice glicêmico. Isto porque quando um carboidrato é ingerido ele tem a glicose que será utilizada pela célula para obter energia.
Caso haja excesso de glicose, ela é estocada em forma de gordura e se for utilizada antes da próxima refeição não há ganho de peso. Para que o organismo consiga queimar a gordura estocada é preciso liberar um hormônio chamado glucagon que irá retirar essa energia estocada. Quando a dieta é rica em alimentos com alto índice glicêmico, ocorrem muitos picos de insulina e às vezes eles estão tão altos que o glucagon nunca é liberado. Sem o glucagon a gordura que está estocada não é queimada e não há perda de peso.
Assim, quando a dieta prioriza a ingestão de alimentos de baixo índice glicêmico há uma alteração menor da insulina e consequentemente ocorre a produção de glucagon. Quando há a presença de fibras e proteínas a liberação do hormônio também é mais eficaz.
Quando a dieta low carb propõe uma redução pequena de carboidratos, algo até 40% do que é ingerido no dia, ela também ajuda a emagrecer. Não só o carboidrato, mas a proteína e principalmente a gordura devem ser bem controlados. Com uma redução de 10% e com a melhora na qualidade do que será consumido, a pessoa conseguirá não só um bom resultado, mas também uma reeducação de hábitos.


Quem não pode fazer a dieta low carb:


A dieta low carb não é indicada para alguns grupos de pessoas. Aqueles que sofrem de insuficiência renal, cardíaca,hepática ou diabetes com algum de tipo de patia não devem segui-la. 

Conclusão:
Diabéticos que tenham insuficiência renal ou cardíaca,não podem seguir a dieta low carb, pelo excesso de proteínas e gorduras.
Diabéticos que não tenha nenhuma patia, podem até seguir a dieta low carb mais com moderação e o mais importante só começar essa dieta com orientação do seu médico ou nutricionista!
Essa dieta parece ser mais eficaz em Diabéticos do tipo 2 que ainda produzem insulina,como disse sempre procure um médico ou nutricionista antes de mudar sua dieta tão radicalmente.

Fonte da pesquisa: http://saudeideal.com/dieta-para-diabetes/

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Receita de Kibe de abóbora

Olá pessoal!Hoje vou postar uma receita que aprendi com uma prima querida lá da Bahia,pense numa receita boa?Procurando alimentos com poucos carboidratos mais que desse saciedade achei essa receita que é ideal e não aumenta a glicemia!Olha que maravilha!
Segue receita abaixo,espero que gostem:

Abóbora da sua preferência,já fiz com abóbora de pescoço,abóbora japonesa e com a moranga,gostei de todas!

Ingredientes:


  • 3 xícaras de abóbora cozida amassada como purê
  • 2 xícaras chá de trigo para kibe ou triguilho hidratado
  • 1 cebola média picadinha
  • coentro picadinho(caso não goste de coentro substituir por salsinha ou cebolinha,mais o coentro da um toque especial)
  • orégano,pimenta do reino,ervas finas desidratadas a gosto
  • sal a gosto
  • azeite extra virgem
Modo de fazer:
Hidrate o triguilho ou trigo para kibe(para duas xícaras coloque uma xícara de água fervente ou até cobrir)deixar por mais ou menos 20 minutos,não precisa espremer.
Cozinhe a abóbora e depois amasse com um garfo como um purê,não precisa colocar sal
Depois misture o trigo para kibe já hidratado com o purê de abóbora e acrescente o coentro,orégano,pimenta do reino,ervas desidratadas e sal a gosto.
Unte uma assadeira retangular com o azeite,coloque essa mistura.
Salpique orégano e regue com azeite.
Coloque para assar em forno médio por mais ou menos 20 minutos.
Dica:Eu coloco rodelas de tomate e cebola bem fininhas por cima da mistura,salpico orégano e rego com azeite.Fica muito bom!!!
Se você fizer a receita me conte se gostou e como ficou!Segue link na minha página no Facebook: Cristiane Diabética  para vocês comentarem e postar fotos!
Beijos a todos e bom apetite!







Índice glicêmico e Carga glicêmica

Olá pessoal!Tenho ouvido muito falar sobre índice glicêmico(IG), o que eu sabia basicamente é que quanto maior o índice glicêmico do alimento determinava a velocidade que fazia subir a glicemia no sangue.
Resolvi fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto e descobri que além do índice glicêmico existe a carga glicêmica! Vivendo e aprendendo! Mais oriento consultar um médico ou nutricionista para tirar dúvidas sobre esse assunto antes de usar esse método combinado?

Índice glicêmico:
Índice glicêmico é um indicador que nos aponta com que velocidade um alimento que tem carboidrato aumenta a glicose no sangue. 

Por exemplo, dois alimentos podem ter a mesma quantidade de carboidrato, mas um ter um índice glicêmico (IG) mais alto do que o outro e aumentar a glicemia  mais rapidamente.
O conhecimento sobre o IG dos alimentos ajudará na seleção do que colocaremos em nossos pratos.
Alimentos com fibras e gorduras tendem a ter um IG mais baixo. A Associação Americana de Diabetes dá algumas dicas para sabermos mais sobre o índice glicêmico de alguns alimentos:
1-Maturidade e Armazenagem. Quanto mais maduro e maior o tempo de armazenagem da fruta ou vegetal, maior o IG.
2-Processamento. Um suco de fruta tem um índice glicêmico maior do que se ingerirmos a fruta inteira. Pois quando comemos a fruta toda também ingerimos fibras que atrasam a entrada da glicose no sangue.
3-Forma de Cozinhar. Um purê de batata tem um IG maior do que a batata cozida. Macarrão ao dente tem um índice glicêmico mais baixo do que o macarrão que fica mais tempo para ficar pronto.
4-Como é ingerido. O índice glicêmico de um alimento é diferente quando consumido sozinho do que quando combinado com outros alimentos. Ao comer um alimento de alto IG, você pode combiná-lo com outros alimentos de baixo IG, ou com fibras e gorduras, para equilibrar o efeito sobre os níveis de glicose no sangue.
5-Valor de índice glicêmico alto não é necessariamente ruim. Muitos alimentos nutritivos tem um IG mais alto do que alimentos com pouco valor nutritivo. Por exemplo, farinha de aveia tem um IG maior do que o chocolate.
Índice glicêmico (IG)
Classificação
≤ 55
Baixo IG
56 a 69
Médio IG
≥ 70
Alto IG

Carga glicêmica:
Diferente do índice glicêmico, a carga glicêmica não mede a velocidade em que um carboidrato se transforma em açúcar, mas indica a qualidade e a quantidade de carboidratos presentes em uma porção de determinado alimento.
Para calcular a carga glicêmica de um alimento, basta multiplicar o índice glicêmico pela quantidade em gramas de carboidrato e dividir por 100. Assim, é possível controlar a qualidade e a quantidade de carboidratos ingeridos.
Equação: CG=IG x CHO disponível da porção 100
A carga glicêmica(CG) é um produto do índice glicêmico(IG) e da quantidade de carboidrato presente na porção do alimento consumido,comparado com o alimento padrão.
Esse marcador mede o impacto glicêmico na dieta,sendo calculado pelo produto do IG do alimento pela quantidade de carboidrato,contida na porção consumida do alimento.
Um detalhe importante quando se fala em índice e carga glicêmica, é que a velocidade da absorção de um carboidrato não está relacionada à quantidade de carboidratos presentes no alimento, ou seja, um alimento pode ter um índice glicêmico alto e uma carga glicêmica baixa.
Atenção: antes de eliminar qualquer alimento do cardápio é recomendável consultar um nutricionista ou um médico para que não ocorra a perda de nutrientes importantes ao bom funcionamento do organismo.
Tabela de índice glicêmico de alguns alimentos:


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Efeito do índice glicêmico no nível da glicemia



sábado, 3 de fevereiro de 2018

Bonecas e bonecos diabéticos

Olá pessoal!
Vocês já devem ter percebido que estou postando algumas curiosidades relacionadas ao mundo DM como a descoberta da insulina,bombas antigas e ainda postarei mais coisas relacionadas a isso,essas postagens intitulei de "Diabetes Retrô" ou "Diabetes Vintage" para que possamos conhecer como era o tratamento do diabetes antigamente,esse mundo vintage me encanta!
Além de coisas vintage,achei nas minhas pesquisas algumas curiosidades,já foi postado em alguns blogs mais eu ainda não tinha visto bonecas usando bomba de insulina!Achei o máximo!
Eu fui diagnosticada com diabetes quando tinha apenas 10 anos de idade e imagino como seria ter uma boneca diabética me representando!
Olha que campanha legal da Makies!Eles produziram bonecos e bonecas com bengalas, aparelhos auditivos, óculos, bomba de insulina(amei!), cão guia e cadeira de rodas. A coleção foi desenvolvida depois da marca ouvir pais que relataram enfrentar dificuldades para ensinar as crianças a aceitar e entender suas deficiências quando não são representadas em bonecas, brinquedos e desenhos animados.
Por esse motivo a Makies fez uma campanha chamada  ToyLikeMe  para empoderar as crianças com alguma deficiência. Assim todo mundo fica representado e a convivência muito mais respeitosa.



Que tal uma boneca que usa bomba de insulina?  A #makies produziu bonecos e bonecas com bengalas aparelhos auditivos óculos bomba de insulina cão-guia e cadeira de rodas. A coleção foi desenvolvida depois da marca ouvir pais que relataram enfrentar dificuldades para ensinar as crianças a aceitarem e entender deficiências quando não são representadas em bonecas brinquedos e desenhos animados. Por isso a Makies fez uma campanha #toylikeme para empoderar as crianças com alguma deficiência. Assim fi
Boneca usando bomba de insulina

Outra ideia legal foi da blogueira Marina do blog Diabética Tipo Ruim, ela criou bonecas princesas diabéticas e bonecos de super heróis, todos diabéticos com suas bombinhas de insulina! Uma fofura!!!  Os que mais gostei foram Buzz(Buzzba de insulina), Woody(Toddy) e da Barbie princesa morena, no site dela vocês vão encontrar muito mais vale a pena conferir:  Diabética tipo ruim-Bonecas e Bonecos Diabéticos

E recentemente a blogueira Kath do blog Maternidade e Diabetes criou a Lina uma boneca gestante diabética, vem com diversos acessórios como bomba de insulina, Libre, aparelho de medir glicemia, frasco de insulina, caneta...não precisa dizer que eu amei né?Linda, linda!
Mais informações e como encomendar na página dela no face, segue o link: Maternidade e Diabetes boneca Lina gestante



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A Medtronic criou o Lenny!
Lenny, o Leão, é embaixador e mascote oficial da Medtronic para crianças com diabetes. Ele foi diagnosticado com diabetes tipo 1 quando era pequeno e é usuário da bomba de insulina. Administra seu diabetes com muita coragem e tenta o seu melhor para manter um estilo de vida saudável e ativo como outros leões de sua idade.
O Lenny ensina as crianças a ter coragem para gerir seu próprio diabetes, independentemente de usar uma bomba de insulina ou não.
Não precisa dizer que quero um para chamar de meu né?
Lenny muito fofo!!!   

#Diabetes #Bomba de insulina #Bonecas e Bonecos diabéticos #Lennny Diabético #Medtronic #ToyLikeMe #Diabetic #insulin pump #inclusão social




                                                                                                                                   













Bomba de insulina Medtronic MiniMed 670G


Resultado de imagem para bomba 670g FDA, agência reguladora americana de alimentos e medicamentos, aprovou a comercialização da bomba MiniMed 670G Aque funciona como um pâncreas artificial para pacientes com diabetes tipo 1. O aparelho mede automaticamente a taxa de açúcar no sangue e aplica insulina quando necessário. 

Os dispositivos disponíveis atualmente permitem que bombas de insulina façam injeções nos pacientes após a leitura dos monitores glicêmicos.
Resultado de imagem para bomba 670g

O pâncreas artificial é um sistema eletrônico automático de liberação de insulina basal, também chamado de pâncreas biônico ou sistema de liberação automática de insulina. Trata-se de um sistema de bomba de insulina que interage com um sensor de glicose através de um complexo software, ou seja, são 3 componentes interligados e interagindo automaticamente.
A bomba armazena a insulina, é facilmente implantada no tecido subcutâneo e libera o hormônio por um fino cateter; o sensor também é implantado separadamente, próximo a bomba, e dura até 7 dias. Um controle separado, que contém o algoritmo, é o cérebro do sistema e armazena todas as suas informações. 
Foi desenvolvido pela empresa Medtronic e é chamado de MiniMed 670G system with SmartGuard® HCL technology. O ‘HCL’ significa hybrid close-loop, onde o sistema de ajuste de insulina basal é automático mas necessita que o usuário administre os bolus de insulina para cobrir as refeições (dai o termo híbrido, porque mistura automação com bolus manual). Na prática, o usuário vai aprendendo sobre o sistema e o sistema vai “aprendendo” sobre o usuário, lendo suas glicemias e liberando mais ou menos insulina, de maneira que, com o tempo,  vai liberando a insulina quase que independente e inclusive com alguma cobertura das refeições. O relato de quem usou é de que praticamente esqueceu de que tinha diabetes, já que o sistema atinge  uma autonomia de quase 70% e mantem glicemias dentro da faixa alvo. Já imaginou? Quem tem diabetes tipo 1 sabe o que quero dizer. 
O Pâncreas Artificial está disponível somente nos Estados Unidos, a partir de 14 anos e os seus usuários são monitorados permanentemente para se ter garantia que o sistema realmente é seguro a longo prazo.  

Diabetes infantil